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Mulher,
Mulher,
Mulher,
Mulher,
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Mulher,
Mulher,
Mulher,
Mulher,
…
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Mulher.
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Mãe.
Filha.
Amiga.
Trabalhadora.
Cuidadora.
Cozinheira.
Arrumadeira.
…
Pessoa…?
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Figura mítica e mística que precisa ser inteira para ser pessoa.
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Figura que uma utopia distópica insiste em fragmentar, empobrecer, anular, destruir.
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Pessoa que dentro de um realismo utópico tem espaço para ser o que É.
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E sonhar.
E sonhar.
E sonhar.
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E ser PESSOA.
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Eu não sou leve.
Tenho a densidade do mundo.
Minha alma tem o peso dos séculos.
Se alguma vez ela foi leve, da memória disso nada me restou.
E agora sou instada a reaprender a ser leve, para outros verem que isso é possível.
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Eu não sou leve.
Tenho a densidade do mundo.
Minha alma tem o peso dos séculos.
Se alguma vez ela foi leve, da memória disso nada me restou.
…
E agora sou instada a reaprender a ser leve, para outros verem que isso é possível.
E eu pergunto: é possível?
Mas deve ser.
Porque um filete de esperança insiste em se infiltrar na minha densa armadura e a iluminar o que não é iluminado há éons.
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Eu não sou leve.
Tenho a densidade do mundo.
Minha alma tem o peso dos séculos.
Se alguma vez ela foi leve, da memória disso nada me restou.
E agora sou instada a reaprender a ser leve, para outros verem que isso é possível.
…
E eu pergunto: é possível?
Mas deve ser.
Porque um filete de esperança insiste em se infiltrar na minha densa armadura e a iluminar o que não é iluminado há éons.
…
Talvez haja esperança.
Talvez luz seja algo fluído o bastante para isso.
Talvez leveza seja olhar um pôr do sol e suspirar.
Talvez leveza seja manter um olhar com um bebê.
Talvez leveza seja se permitir sentir uma brisa morna.
Talvez.
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Beatriz… poética, misteriosa e lírica, especialmente lírica.
A letra, a música, minimalistas, mas tão completas… mas não sei se é um clássico.
A não ser que por clássico se entenda uma música que entra pela pele e vai direto ao coração e à mente ao mesmo tempo.
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E mais, Monica Salmaso cantando Beatriz com o piano de Nelson Ayres .
Com uma delicadeza que me emocionou às lágrimas…
Com uma entrega à música que me enlevou.
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… ‘ é perigoso a gente ser feliz’…
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… e daí a finalização destes posts, o terceiro, vem com a Maria João cantando suspensa no rio Tejo.
Beatriz, um rio e a Maria João.
Uma Maria João interpretando uma Beatriz suspensa em cima de um rio.
Uma Maria, uma João, uma Beatriz e um rio.
E todas as ‘Beatriz’ correm para o mar, líquidas e líricas.
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Quase ouço os sons dos fios tristes se movendo…
Tristezas que ecoam ao longo do tempo e do espaço,
Marcando a pele de quem os sente/escuta.
Lágrimas geladas rolam pelo meu rosto.
Queimam meu rosto, marcam meu coração.
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Redes de luzes…, pessoas…
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São coisas da vida… da minha vida…
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Purple rain, upload feito originalmente por flavita.valsani.
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A chuva violeta me purifica enquanto me encharca,
A chuva púrpura me faz lembrar você e seus olhos,
A chuva lilás me lembra conversas, passeios, devaneios.
A chuva em que fico parada, pensando, tentando me lembrar como posso ir embora sem você…
Mas a mesma chuva me faz lembrar que você nunca veio de verdade e então sigo em frente assim mesmo.
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Ocean in Rhode Island, upload feito originalmente por Reyshelle.
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Here comes the rain again
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
I want to walk in the open wind
I want to talk like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
{Refrain)
So baby talk to me
Like lovers do
Walk with me
Like lovers do
Talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Raining in my head like a tragedy
Tearing me apart like a new emotion
Oooooh
I want to breathe in the open wind
I want to kiss like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
{Refrain)
So baby talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
(Here is comes again, here it comes again)
I want to walk in the open wind
I want to talk like lovers do
I want dive into your ocean
Is it raining with you
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O retrato de uma época, que faz parte da História do Brasil.
Apresentação do vitorioso PONTEIO, de Edu Lobo e Capinam, na noite de 21/10/1967, finalíssima do III Festival da Música Popular Brasileira, no Teatro Record Centro, São Paulo.
Interpretação de Marilia Medalha, Edu Lobo, Quarteto Novo e Conjunto Momento Quatro.
A música ainda seria cantada outras duas vezes: na apresentação do 1º Prêmio, e o “bis” do encerramento do Festival, que contou com a presença, no palco, de quase todos os artistas daquela noite.
A algazarra da platéia no início do vídeo tem uma explicação: PONTEIO foi cantado logo após a famosa apresentação de Sergio Ricardo e seu violão. E a desclassificação do compositor, anunciada por Blota Junior ao público e ao Júri, despertou uma “tempestade” de aplausos e vaias, mas com uma predominância dos primeiros.
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I opened my eyes last night and saw you in the low light
Walking down by the bay, on the shore,
Staring up at the planes that aren’t there anymore
I was feeling the night grow old and you were looking so cold
Like an introvert,
I drew my over shirt, around my arms and began to shiver violently
Before you happened to look and see the tunnels all around me
Running into the dark, underground
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Um lugar melhor… onde eu possa ser melhor… onde o sol nasça muito mais brilhante, onde haja paz, mas não monotonia…
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Um lugar melhor… onde eu possa ser melhor… onde o mar seja mais verde e eu ouça o barulho das ondas o dia inteiro…
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Um lugar melhor… onde eu possa ser melhor… onde as ondas ecoem na noite e onde o luar se espalhe no mar …
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The better place for a better man, woman, child… a better place…
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